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sábado, 9 de julho de 2011

VOLTA A MIM

                                                   
Não posso apagar as lembranças
De tudo que passamos,
Senão esquecerei você,
Já não basta esta distância
Que sufoca e maltrata o ser,
Assim é triste a partida,
Sem você não sei viver.

Por mais q'eu tente esquecer,
_ Não dar,
Nunca senti isso assim de outrem,
Por mais ninguém,
Estas lembranças não se apagarão,
  se ceifarem esta vida,porém,
Contigo sei que permanecerão.

O coração chora de saudade,
Procuro a tua voz toda noite,
Mas ouço a voz do passado,
Quando trocávamos palavras
De carinho, de amor compartilhado.

Os dias são longos e vazios,
Tudo virou incerteza,
Não sei se terei nem mesmo a tua fala,
Até quando vou viver nessa tristeza?
O amor em mim quer sair, não cala.

Ainda me resta as lembranças...
Dos teus segredos aqui fixados,
Do teu eu em mim,
Dos desejos vividos, calados!
Do amor que há de existir,
Só contigo do meu lado.

Espero a tua volta todo instante,
Trazendo a felicidade,
Com o coração palpitante
Pra te envolver,cheio de vontade,
Sair da solidão maltratante,
Amor meu!
Vem me tirar essa saudade!

        Marcelo Lima - Poesias e Poemas 21042010


terça-feira, 5 de julho de 2011

AMOR-MARTÍRIO

A dor transpassa o meu peito,
Um martírio, sofrer incessante,
Tento curar, mas não tem jeito,
É tudo confuso, um coração palpitante.


A dor me transcedentaliza,
Me fere, rasga, extermina
Até os dias que me restam,
Ao penar levou-me o destino,
Assim se faz, infeliz sina,
De um amor que se diz perfeito
Num riso triste que contamina,
Um mar de lágrimas, a lavar
As vestes do meu frio leito,
Quem aos poucos me elimina?!


Esta é minha pena?
Por que a razão levou à estas normas?!
Diz-se que o amor e pra servir deusa serena,
Não conheci o amar desta forma,
Rude, insensato, sem permissão,
Sem caminho à emoção,
Covarde, frio, cheio de não,
Em insanidade o amor se torna.


Os pés que trilharam estes caminhos felicitantes
Não mais entende a razão de viver,
Perdeu o rumo, ao destino errante,
Não mais terá pernas pra correr,
Das linhas traçadas a um coração "prudente",
Crateraram a estrada dum viver.


O amor passou repentino,
Deixou marcas tão profundas,
O batismo de Pra Sempre desde menino,
Agora são razões absurdas,
Se errei, mas do amor descobri façanhas,
Que tirou o riso das entranhas
De corações que, deveras resmunga.


A dor transpassa o meu peito,
Um martírio, sofrer incessante,
Tento curar, mas não tem jeito,
É tudo confuso, um coração palpitante.


Contraditório, amor-fissurado
Me fez pelo avesso,
Tal amor que a ti confesso,
Em ti à mim buscas o acesso,
Verdadeiro, puro, contínuo
Indecifrável amor,
Nunca daí fui disperso,
Desejos contidos em furor,
A dor se cura com o regresso.


                   Marcelo Lima 22062011

segunda-feira, 4 de julho de 2011

ÚLTIMOS VERSOS

Meus últimos versos
Dedico-os a ti,
Descontínuos, não dispersos,
Ao amor meu que te confesso,
Força pra o meu agir,
O motivo do meu regresso,
Agraciado com seu belo sorri,
Amor meu! A ti peço,
Não me deixa sozinho aqui!


Meus versos de amor
São feitos pra te oferecer,
De solidão, saudade, reviver;
As angústias dum desamor,
Um momento de contradizer;
Não sei o que é amor sem você,
Se existe amor em explendor,
É o amor que estou a te oferecer,
Amor de emoção, feito pela razão,
Para tuas ansias satisfazer,
Amor de paixão, cheio de sedução,
Não há como reverter.


Estes versos simples
Vindo do meu inquieto amor
São para te oferecer,
Se algum dia eu morrer,
Eles irão te dizer,
Como o meu ser te amou,
Mas "Linda Mulher,"
Título de uma poesia anterior,
Declara o que sinto por teu ser,
Em mim estar a vontade,
De pra sempre te ter
Em meus braços, sem saudade,
Teu corpo a me envolver,
Os sonhos do futuro-realidade,
Até que a morte nos separe
Amor eterno jurarei a você.


Minha querida Senhora,
O Amor me condenou
A viver eternamente no teu mundo,
Este desejo e paixão me devora
Ações que me lapidou
Levando ao mar de amor profundo,
Deveras ter-te na aurora,
Está contigo a cada segundo,
Você foi quem me conquistou,
Minhas palavras feitas de ti,
São tuas toda hora,
Te senti o coração acelerou,
Composto do Amor-tudo.


                   Marcelo Lima, Poesias e Poemas, 092010