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sábado, 13 de agosto de 2011

AÇUCENA

Açucena minha flor!
À teus braços vou correr morena bela,
Explendido riso cheio de amor,
De paixão teus olhos brilham igual ao sol,
Ao te encontrar, és tão singela.

O colibri provará do teu nécta
Puro, selvagem, doce
Que as batidas do coração detecta,
Sob as pétalas reluzentes a encantar,
No prazer do delicado toque
Em teu corpo sedutor, se deleitar.

Jeito rústico, mas sensível,
As Juras de Amor tuas serão,
De poucas palavras,
De voz encantadora,
Instiga à infinita solidão
Quando longe, tristeza visível,
Deveras ter-te pura paixão.

Açucena minha flor!
À teus braços vou correr morena bela,
Em desvario, louco por teu amor,
Do sertão és a sinderela,
Das noites estrela cintilante
Alimento do meu desejo ofegante,
Luz na estrada-passarela.

Tua face são duas pétalas de rosas,
Que ao tocar sinto nos olhos
A maciez, como seda;
De carisma rústico, explendorosa,
Linda aurora no amanhecer,
Brisa envolvente do entardecer,
Das noites estrela radiosa.

Açucena pérola negra!
És a fonte de água pura, cristalina,
Que ao beber se contamina
Do Amor-Afrodite,
Linda, musa, deusa grega
Do sertão,
A encantar o coração
De quem tu povoa sem convite.

Há mistérios neste coração-ser?!
Envolve por sedução,
É um tesouro à desvendar,
Mas o medo não me deter,
Por ti, me abandono na emoção,
Na tentação a arder,
Pretensões fluiram e,
Abandonei o os méritos da razão.

Açucena minha flor!
À teus braços vou correr morena bela,
Em desvario, louco por teu calor,
Não posso olhar sozinho as estrelas!
O sangue por ti em fervor,
Te ter entre meus braços,
Admirando traços,
Tendo a aurora como aquarela.
Açucena Linda flor!


Marcelo Lima - Poesias e Poemas, 1207082011ML

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