Amar
assim
É
enlouquecer de paixão,
Desejos
vetados, calados,
Querer
condicionado
De
beijos que sufocam
Em
pensamentos, inconformado,
Amar
assim
É
ser escravo da solidão.
Não
te dou meus beijos, pois
Distante
não satisfaz,
Tortura
quando lembro do depois,
Promessas
que com o tempo se refaz,
Aqui
estão os beijos de nós dois,
Que
de carinhos, querer, vontade,
Carícias,
sentimentos verdade,
Vivendo
como escravo da saudade,
De
tudo do amor se compôs.
O libido do amor é um beijo teu,
Flui
meu sangue que por ti anseia
Lembrando
de tudo que se cometeu,
Ao
te olhar me incendeia
Quero
descobri o seu jeito de amar,
Sou
escravo dos traços da realidade,
Do
frio, do vazio, dum amor reprimido, a vagar,
Nas
entranhas do meu coração,
Que
sem razão insiste em castigar
O
meu ser no tronco da vontade.
Traz
a imagem que me seduz!
Teus
olhos, este corpo exuberante!
Me
tortura com o amor que conduz
Ao
prazeres da carne,
Saciando
os desejos sob meia luz,
Envolvendo-me
em todo charme,
Lendo
a poesia que pra ti compus.
Meu
asilo é um tronco no deserto,
Quando
serei libertado?
A
boca seca a palpitar,
Querendo
minha senhora
Das
trancas me soltando,
Os meus
lábios molhando
Ao
menos num beijo, agora,
O
tempo está me debilitando.
O
feitor Amor me bateu covarde,
Sem
motivos, de quem não sei o mando,
Chora
o escravo da saudade,
Na
senzala, a solidão me habitando,
Sem
o calor do sol divindade,
Dias
e noites na escuridão, sonhando,
Vou
morrer assim lamentando?
Sendo
escravo da saudade.
Marcelo
Lima - Poemas e Poemas 0203092009.
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